quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Gremista do Mês – Julho’10



Nelson Rodrigues, que incomparavelmente fez certeiras definições sobre o esporte bretão, uma vez escreveu: “sem torcedor não há futebol“. Quem vivencia essa condição, não ousaria contestar o mestre. A relação entre clube, time e torcedor exige o funcionamento primoroso de uma sintonia que não controlamos. O torcedor é o motor do futebol. E, quando o torcedor é inabalável, conserva-se a esperança.


Os gremistas, seja em bons ou difíceis períodos, são inabaláveis. Nós, anônimos amadores, permanecemos oferecendo nossas gargantas e doando nosso tempo diante de adversidades. Quando o clube é adúltero – numa ressaca de eliminação, na incapacidade de um treinador e na falta de atitude dos dirigentes – permanecemos torcedores. Ficamos indignados, nos tornamos corneteiros, nos sentimos chateados e machucados, mas somos, acima de tudo, testemunhas leais.

Pois, nós, gremistas de concreto, além de culpar treinadores ou “profissionais”, gostaríamos de entrar em campo para dar um carrinho; encarar aquele demente com um apito; ser a consciência do treinador; gritar nos ouvidos dos jogadores. Mas somos torcedores. Somos aqueles que não se ausentam. Somos o Gremista do (intricado) Mês de julho – e de todos os meses da vida do Grêmio.
 
Ass.: Blogremio
 
 
E tenho dito!

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